" Amemo-nos uns aos outro e façamos aos outros o que queríamos que fosse feito." Toda a religião, toda a moral, se encerrem nestes dois preceitos. Se eles fossem seguidos no mundo, todos seriam perfeitos. Não haveria ódios, nem ressentimentos. Direi mais ainda: não haveria pobreza, porque, do supérfulo da mesa de cada rico, quantos pobres seriam alimentados! E assim não mais se veriam, nos bairros sombrios em que vivi, na minha última encarnação, pobres mulheres arrastando consigo miseráveis crianças necessitadas de tudo.
Ricos! Pensai um pouco em tudo isso. Ajudai o mais possível aos infelizes; dai, para que Deus vos retribua um dia o bem que houverdes feito; para encontrardes, ao sair de vosso invólucro terrestre, um cortejo de Espíritos reconhecidos, que vos receberão no limiar de um mundo mais feliz.
Se pudésseis saber a alegria que provei, ao encontrar no além aqueles a quem beneficiei, na minha última vida terrena!
Amai, pois, ao vosso próximo; amai-o como a vós mesmos, pois já sabeis, agora, que o desgraçado que repelis talvez seja um irmão, um pai, um amigo que afastais para longe. E então, qual não será o vosso desespero, ao reconhecê-lo depois no mundo dos Espíritos!
Quero que compreendais bem o que deve ser a caridade moral, que todos podem praticar, que materialmente nada custa, e que não obstante é a mais difícil de se pôr em prática.
A caridade moral consiste em ...
Texto retirado do livro "O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
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