Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. Bem-aventurados os que padecem perseguição, por amor da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.( Mateus, V:5, 6 e 10)
As compensações que Jesus promete aos aflitos da Terra só podem realizar-se na vida futura. Sem a certeza do porvir, essas máximas seriam um contra-senso, ou mais ainda, seriam um engodo. Mesmo com essa certeza, compreende-se dificilmente a utilidade de sofrer para ser feliz. Diz-se que é para haver mais mérito. Mas estão se pergunta por que uns sofrem mais do que outros; por que uns nascem na miséria e outros na opulência, sem nada terem feito para justificar essa posição; por que para uns nada dá certo, enquanto para outros tudo parece sorrir? Mas o que ainda menos se compreende é ver os bens e os males tão desigualmente distribuídos entre o vício e a virtude; ver homens virtuosos sofrer ao lado de malvados que prosperam. A fé no futuro pode consolar e proporcionar paciência, mas não explica essas anomalias, que parecem desmentir a justiça de Deus.
Entretanto, desde que se admite a existência de Deus, não é possível concebê-lo sem suas perfeições infinitas. Ele deve ser todo poderoso, todo justiça, todo bondade, pois sem isso não seria Deus. E se Deus é soberanamente justo e bom, não pode agir por capricho ou com parcialidade. As vicissitudes da vida têm, pois, uma causa, e como Deus é justo, essa causa deve ser justa. Eis do que todos devem compenetrar-se. Deus encaminhou os homens na compreensão dessa causa pelos ensinos de Jesus, e hoje, considerando-se suficientemente maduros para compreendê-la, revela-a por completo através do Espiritismo ou seja, pela voz dos Espíritos.
Texto retirado do livro" O Evangelhos Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
A percepção do desconhecido é a mais fascinante das experiências. O homem que não tem os olhos abertos para o misterioso passará pela vida sem ver nada. Albert Einstein
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Reencarnação Sim ou Não...
(...) os dogmas fundamentais que percorrem do princípio anti-reencarnacionista, a sorte das almas está irrevogavelmente fixada após uma única existência. Essa fixação definitiva da sorte implica a negação de todo o progresso, pois se há algum progresso, não pode haver fixação definitiva da sorte. Segundo tenham elas bem ou mal vivido, vão imediatamente para a morada dos bem-aventurados ou para o inferno. Ficam assim imediatamente separadas para sempre, sem esperanças de jamais se reunirem, de tal maneira que pais, mães e filhos, maridos e esposas, irmãos e amigos, não têm nunca a certeza de se reverem: é a mais absoluta ruptura dos laços de família.
Com a reencarnação, e o progresso que lhe é conseguente todos os que amam se encontram na terra e no espaço, e juntos gravitam para Deus. Se há os que fracassam no caminho, retardam o seu adiantamento e a sua felicidade. Mas nem por isso as esperanças estão perdidas. Ajudados, encorajados e amparados pelos que os amam, sairão um dia ao atoleiro em que caíram. Com a reencarnação, enfim, há perpétua solidariedade entre os encarnados e os desencarnados, do que resulta o estreitamento dos laços de afeição.
Em resumo, quatro alternativas se apresentam ao homem, para o seu futuro de além-túmulo:
1º- O nada, segundo a doutrina materialista.
2º- A absorção no todo universal, segundo a doutrina panteísta
3º- A conservação da individualidade, com fixação definitiva da sorte, segundo a doutrina da Igreja
4º- A conservação da individualidade, com progresso infinito, segundo a doutrina espírita.
De acordo com as duas primeiras, os laços de família são rompidos pela morte, e não há nenhuma esperança de se reencontrarem ; com a terceira, há possibilidade de se reverem, contando que estejam no mesmo meio, podendo esse meio ser o inferno ou o paraíso; com a pluralidade das existências que é inseparável do progresso gradual, existe a certeza da continuidade das relações entre os que se amam, e é isso que constitui a verdadeira família.
Texto retirado do livro "O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
Com a reencarnação, e o progresso que lhe é conseguente todos os que amam se encontram na terra e no espaço, e juntos gravitam para Deus. Se há os que fracassam no caminho, retardam o seu adiantamento e a sua felicidade. Mas nem por isso as esperanças estão perdidas. Ajudados, encorajados e amparados pelos que os amam, sairão um dia ao atoleiro em que caíram. Com a reencarnação, enfim, há perpétua solidariedade entre os encarnados e os desencarnados, do que resulta o estreitamento dos laços de afeição.
Em resumo, quatro alternativas se apresentam ao homem, para o seu futuro de além-túmulo:
1º- O nada, segundo a doutrina materialista.
2º- A absorção no todo universal, segundo a doutrina panteísta
3º- A conservação da individualidade, com fixação definitiva da sorte, segundo a doutrina da Igreja
4º- A conservação da individualidade, com progresso infinito, segundo a doutrina espírita.
De acordo com as duas primeiras, os laços de família são rompidos pela morte, e não há nenhuma esperança de se reencontrarem ; com a terceira, há possibilidade de se reverem, contando que estejam no mesmo meio, podendo esse meio ser o inferno ou o paraíso; com a pluralidade das existências que é inseparável do progresso gradual, existe a certeza da continuidade das relações entre os que se amam, e é isso que constitui a verdadeira família.
Texto retirado do livro "O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
sábado, 23 de fevereiro de 2013
União e Afeição Entre Parentes...
A união e a afeição entre parentes indicam a simpatia anterior que as aproximou. Por isso, diz-se de uma pessoa cujo carácter, cujo gostos e inclinações nada têm de comum com os dos parentes, que ela não pertence à família. Dizendo isso, enuncia-se uma verdade maior do que se pensa. Deus permite essas encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos nas famílias, com a dupla finalidade de servirem de provas para uns e de meio de progresso para outros. Os maus se melhoram pouco a pouco, ao contacto dos bons e pelas atenções que deles recebem; seu carácter se abranda seus costumes se depuram, as antipatias desaparecem. É assim que se produz a fusão das diversas categorias de Espíritos, como se na Terra entre as raças e os povos.
Vejamos agora as consequências da doutrina anti-reencarnacionista. Essa doutrina exclui necessariamente a preexistência da alma, e as almas sendo criadas ao mesmo tempo que os corpos, não existe entre elas nenhuma ligação anterior. São pois, completamente estranhas umas às outras. O pai é estranho para o filho, e a união das famílias fica assim reduzida unicamente à filiação corporal, sem nenhuma ligação espiritual. Não haverá, portanto, nenhum motivo de vanglória por se ter entre os antepassados algumas personagens ilustre. Com a reencarnação, antepassados e descendentes podem ser conhecidos, ter vivido juntos, podem se ter amado, e mais tarde se reunirem de novo para estreitar os seus laços de simpatia.
Texto retirado do livro "Evangelho Segundo o Espiritismo" de Allan Kardec.
Vejamos agora as consequências da doutrina anti-reencarnacionista. Essa doutrina exclui necessariamente a preexistência da alma, e as almas sendo criadas ao mesmo tempo que os corpos, não existe entre elas nenhuma ligação anterior. São pois, completamente estranhas umas às outras. O pai é estranho para o filho, e a união das famílias fica assim reduzida unicamente à filiação corporal, sem nenhuma ligação espiritual. Não haverá, portanto, nenhum motivo de vanglória por se ter entre os antepassados algumas personagens ilustre. Com a reencarnação, antepassados e descendentes podem ser conhecidos, ter vivido juntos, podem se ter amado, e mais tarde se reunirem de novo para estreitar os seus laços de simpatia.
Texto retirado do livro "Evangelho Segundo o Espiritismo" de Allan Kardec.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Reencarnação e Família
Os laços de família não são destruídos pela reencarnação, como pensam certas pessoas. Pelo contrário, são fortalecidos e reapertados. O princípio oposto é que os destrói.
Os Espíritos formam, no espaço, grupos ou famílias, unidos pela afeição, pela simpatia e a semelhança de inclinações. Esses Espíritos, felizes de estarem juntos, procuram-se. A encarnação só os separa momentaneamente, pois que, uma vez retornando à erraticidade, eles se reencontram, como amigos na volta de uma viagem. Muitas vezes eles seguem juntos na encarnação, reunindo-se numa mesma família ou num mesmo círculo, e trabalham juntos para o seu progresso comum. Se uns estão encarnados e outros não, continuarão unidos pelo pensamento. Os que estão livres velam pelos que estão cativos, os mais adiantados procurando fazer progredir os retardatários. Após cada existência, terão dado mais um passo na senda da perfeição. Cada vez menos apegados à matéria, seu afeto é mais vivo, por isso mesmo que mais purificado, não perturbado pelo egoísmo nem obscurecido pelas paixões. Assim, eles podem percorrer um número ilimitado de existências corporais, sem que nenhuma acidente perturbe sua afeição comum.
Entenda-se bem que se trata aqui da verdadeira afeição espiritual, de alma para alma, a única que sobrevive à destruição do corpo, pois os seres que se unem na Terra apenas pelos sentidos, não têm nenhum motivo para se procurarem no mundo dos Espíritos. Só são duráveis as afeições espirituais. As afeições carnais extingue-se com a causa que as provocou: ora, essa causa deixa de existir no mundo dos Espíritos enquanto a alma sempre existe. Quanto às pessoas que se unem somente por interesse nada são realmente uma para a outra: a morte as separa na Terra e no céu.
Texto retirado do livro "O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
Os Espíritos formam, no espaço, grupos ou famílias, unidos pela afeição, pela simpatia e a semelhança de inclinações. Esses Espíritos, felizes de estarem juntos, procuram-se. A encarnação só os separa momentaneamente, pois que, uma vez retornando à erraticidade, eles se reencontram, como amigos na volta de uma viagem. Muitas vezes eles seguem juntos na encarnação, reunindo-se numa mesma família ou num mesmo círculo, e trabalham juntos para o seu progresso comum. Se uns estão encarnados e outros não, continuarão unidos pelo pensamento. Os que estão livres velam pelos que estão cativos, os mais adiantados procurando fazer progredir os retardatários. Após cada existência, terão dado mais um passo na senda da perfeição. Cada vez menos apegados à matéria, seu afeto é mais vivo, por isso mesmo que mais purificado, não perturbado pelo egoísmo nem obscurecido pelas paixões. Assim, eles podem percorrer um número ilimitado de existências corporais, sem que nenhuma acidente perturbe sua afeição comum.
Entenda-se bem que se trata aqui da verdadeira afeição espiritual, de alma para alma, a única que sobrevive à destruição do corpo, pois os seres que se unem na Terra apenas pelos sentidos, não têm nenhum motivo para se procurarem no mundo dos Espíritos. Só são duráveis as afeições espirituais. As afeições carnais extingue-se com a causa que as provocou: ora, essa causa deixa de existir no mundo dos Espíritos enquanto a alma sempre existe. Quanto às pessoas que se unem somente por interesse nada são realmente uma para a outra: a morte as separa na Terra e no céu.
Texto retirado do livro "O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Fé e Perseverança
Três rapazes suspiravam por encontrar o Senhor, a fim de fazer-lhe rogativas. Depois de muitas orações, eis que, certa vez, no campo em que trabalhavam, apareceu-lhes o carro do Senhor, guiado pelos anjos. Radiantes de luz, o Divino Amigo desceu da carruagem e pôs-se a ouvi-los.
Os três ajoelharam-se em lágrimas de júbilo e o primeiro implorou a Jesus o favor da riqueza.
O Mestre, bondoso, determinou que um dos anjos lhe entregasse enorme tesouro em moedas.
O segundo suplicou a beleza perfeita e o Celeste Benfeitor mandou que um dos servidores lhe desse um milagroso unguento a fim de que a formosura lhe brilhasse no rosto.
O terceiro exclamou com fé:
Senhor, eu não sei escolher... Dá-me o que for justo, segundo a tua vontade.
O Mestre sorriu e recomendou a um dos seus anjos lhe entregasse uma grande bolsa.
Em seguida, abençoo-os e partiu...
O rapaz que recebera a bolsa abriu-a, ansioso, mas, OH! desencanto!... Ela continha simplesmente uma enorme pedra.
Os companheiros riram-se dele, supondo-o ludibriado, mas o jovem afirmou a sua fé no Senhor, levou consigo a pedra e começou a desbastá-la, procurando, procurando.... Depois de algum tempo, chegou ao coração do bloco endurecido e encontrou aí um soberbo diamante. Com ele adquiriu grande fortuna e com a fortuna construiu uma casa onde os doentes pudessem encontrar refúgio e alivio, em nome do Senhor.
Vivia feliz, cuidando do seu trabalho, quando, um dia, dois enfermos bateram a porta. Não teve dificuldade em reconhecê-los. Eram os dois antigos colegas de oração, que se haviam enganado com o ouro e com a beleza, adquirindo apenas doença e cansaço, miséria e desilusão.
Abraçaram-se, chorando de alegria e nesse instante, o Divino Mestre apareceu entre eles e falou:
"Bem-aventurados todos aqueles que sabem aproveitar as pedras da vida, porque a fé e a perseverança no bem são os dois grandes alicerces do Reino de Deus."
Texto retirado do livro "Pai Nosso" da psicografia de Chico Xavier autor Meimei
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Bíblia Comprova Reencarnação
-Quando o homem morre uma vez, e seu corpo, separado do espírito, é consumido, em que se torna ele? tendo o homem morrido uma vez, poderia ele reviver de novo? Nesta guerra em que me encontro, todos os dias da minha vida, estou esperando que chegue a minha mutação. (Job. XIV: 10-14, segundo a tradução de Sacy)
-Quando o homem morre, perde toda a sua força e expira; depois, onde está ele? Seo homem morre, tornará a viver? Esperare todos os dias de meu combate, até que chegue a minha transformação?( tradução protestante de Osterward).
-Quando o homem está morto, vive, sempre; findando-se os dias da minha existência terrestre, esperarei, porque a ela voltarei novamente. (tradução da Igreja Grega)
O princípio da pluralidade das existências está claramente expresso nessas três versões. Não se pode supor que Job quisesse falar da regeneração pela água do baptismo, que ele certamente não conhecia. "Tendo o homem morrido uma vez, poderia ele reviver de novo?" A ideia de morre uma vez e reviver implica a de morrer e reviver muitas vezes. A versão da Igreja Grega é ainda mais explícita, se possível: "Findando-se os dias da minha existência terrestre, esperarei, porque a ela voltarei novamente." Quer dizer: eu voltarei à existência terrena. Isto é tão claro como se alguém dissesse:"Saio de casa, mas a ela voltarei"
"Nesta Guerra em que me encontro, todos os dias de minha vida, estou esperando que chegue a minha mutação." Job quer falar, evidentemente, da luta que sustenta contra as misérias da vida. Ele espera a sua mutação, ou seja, ele se resigna. Na versão grega, a expressão "esperarei", parece antes aplicar-se à nova existência: "Findando-se os dia da minha existênci terrestre, esperarei, porque a ela voltarei novamente"; Job parece colocar-se, após a morte, num intervalo que separa uma existência de outra e dizer que ali esperará o seu retorno. Não é pois, duvidoso, que sob o nome de ressurreição o princípio de reencarnação fosse uma das crenças fundamentais dos judeus, e que ela foi confirmada por Jesus e pelos profetas, de maneira formal. Donde se segue que negar a reencarnação é renegar as palavras de Cristo. Suas palavras, um dia, constituirão autoridade sobre este ponto, como sobre muitos outros, quando forem meditadas sem partidarismo.
Texto retirado do livro "O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
-Quando o homem morre, perde toda a sua força e expira; depois, onde está ele? Seo homem morre, tornará a viver? Esperare todos os dias de meu combate, até que chegue a minha transformação?( tradução protestante de Osterward).
-Quando o homem está morto, vive, sempre; findando-se os dias da minha existência terrestre, esperarei, porque a ela voltarei novamente. (tradução da Igreja Grega)
O princípio da pluralidade das existências está claramente expresso nessas três versões. Não se pode supor que Job quisesse falar da regeneração pela água do baptismo, que ele certamente não conhecia. "Tendo o homem morrido uma vez, poderia ele reviver de novo?" A ideia de morre uma vez e reviver implica a de morrer e reviver muitas vezes. A versão da Igreja Grega é ainda mais explícita, se possível: "Findando-se os dias da minha existência terrestre, esperarei, porque a ela voltarei novamente." Quer dizer: eu voltarei à existência terrena. Isto é tão claro como se alguém dissesse:"Saio de casa, mas a ela voltarei"
"Nesta Guerra em que me encontro, todos os dias de minha vida, estou esperando que chegue a minha mutação." Job quer falar, evidentemente, da luta que sustenta contra as misérias da vida. Ele espera a sua mutação, ou seja, ele se resigna. Na versão grega, a expressão "esperarei", parece antes aplicar-se à nova existência: "Findando-se os dia da minha existênci terrestre, esperarei, porque a ela voltarei novamente"; Job parece colocar-se, após a morte, num intervalo que separa uma existência de outra e dizer que ali esperará o seu retorno. Não é pois, duvidoso, que sob o nome de ressurreição o princípio de reencarnação fosse uma das crenças fundamentais dos judeus, e que ela foi confirmada por Jesus e pelos profetas, de maneira formal. Donde se segue que negar a reencarnação é renegar as palavras de Cristo. Suas palavras, um dia, constituirão autoridade sobre este ponto, como sobre muitos outros, quando forem meditadas sem partidarismo.
Texto retirado do livro "O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Uma demonstração de AMOR
Um pai de família chega a casa depois de um dia de trabalho, senta-se no sofá a observar as contas do mês por pagar, algumas já vencidas e outras por vencer, é quando neste momento entra em sua casa o seu filho de quatro anos e a sua mulher, como toda a criança nestes dias de desanimo parece que chegam com mais energia e eufóricos correndo em direcção ao pai diz lhe: pai, pai, feliz aniversario a mamã disse que fazias trinta e oito anos és muito grande! O pai embutido na amargura de nem dinheiro ter para comprar um bolo, querendo mesmo que o dia acabe o mais rápido possível, nem responde. Mas a filho continua: pai, pai vou te dar trinta e oito beijinhos e a mãe vai ajudar a contar. A mãe reparando no desanimo do marido nem se atreve se quer a dar-lhe um beijo, e como já prevendo uma má resposta por parte do pai, chama o seu filho. Mas, com o entusiasmo de uma criança, que gostam tanto de comemorar o seu aniversário, continua e passa a dar os beijos ao pai no, sexto beijo o pai em tom de reprovação diz: Oh! Filho agora não! Estou ocupado. O filho fez silencio de imediato. O pai apercebendo-se da sua brutalidade e olhando para o seu filho imóvel a sua frente já de lágrimas nos olhos incapaz de perceber porque não podia dar beijos ao pai, refaz as suas palavras e diz: Logo quando o pai acabar o que esta a fazer. O filho não responde engole o desapontamento e vai para o seu canto brincar sem querer incomodar ninguém. Passados dois dias e a mesma hora daquela má resposta dá da por parte do pai, o seu telemóvel toca, é do hospital sua mulher e seu filho haviam sido atropelados quando se redigiam para casa quando saiam de um parque. A mulher estava estável e seu filho teve morte imediata. Seu corpo foi sepultado num pequeno cemitério não muito longe do local onde o trágico acidente ocorrera. Aquele pai, todos os dias fazia a trajetória que o levava ao cemitério, sendo obrigado a passar pelo parque onde o seu filho era feliz e pelo local da tragédia. A vida havia perdido o sentido para aquele pai, que nunca mais soube ver beleza em nada que o rodeava, tudo era triste, tudo era sofrimento, pois a única coisa que ele queria era que o seu filho terminasse de lhe dar os beijos que havia começado, a uns dias atrás, em sua mente só havia um pensamento, o de pedir desculpas ao seu filho por o ter magoado, por não ter retribuído com afeto, o afeto que o seu pequeno coraçãozinho do seu filho lhe transmitira nesse dia.
As vezes por motivos banais, deixamos passar oportunidades únicas, que jamais se repetirão são momentos em que uma distracção nos afasta do abraço afectuoso de um ser querido, que nos poderá deixar em breve.
Depois, o que resta... essa dor que é fogo que queima e nos consome por dentro.
Mas não é necessário que a pessoa a quem negamos nossa atenção seja arrebatada pela morte, para sentirmos a desconforto do arrependimento.
Quantos filhos deixam de procurar seus pais, por falta de atenção, e vão em busca de alguém ou de alguma coisa que colmate essa falta.
Quantas esposas se fecham dentro de sí mesmas depois de varias tentativas de diálogo com o companheiro indiferente e frio.
Por todas essas razões, é imperativo pensar, nos braços que se estendem para um abraço, nos lábios que se dispõem para um beijo, nas mãos que se oferecem para um carinho.
Um gesto de ternura deve ter sempre como retribuição um gesto de carinho, mesmo sobrecarregados de trabalho, cansados, desmotivados, etc...
Uma demonstração de amor é sempre bem vinda, para dar uma nova cor as nossas horas diárias de luta.
O amor, quando chega, consome as trevas, clareia o caminho, perfuma o ambiente e refaz o ânimo de quem lhe recebe a sua visita.
o
o
sábado, 16 de fevereiro de 2013
...Se Não Nascer De Novo
Os teus mortos viverão. Os meus, a quem tiram a vida, ressuscitação. Despertai e cantai lovores, vós os que habitais no pó, porque o orvalho que cai sobre vós é orvalho de luz, e arruinareis a terra e o reino dos gigantes. (Isaías, XXVI: 19).
Esta passagem de Isaías é também bastante clara:" Os teus mortos viverão." Se o profeta tivesse querido falar da vida espiritual, se tivesse querido dizer que os mortos não estavam mortos em Espírito, teria dito:" ainda vivem", e não:" viverão". Do ponto de vista espiritual, essas palavras seriam um contra-senso, pois implicam uma interrupção na vida da alma. No sentido de regeneração moral, seriam a negação das penas eternas, pois estabelecem o princípio de que todos os mortos reviverão.
Texto retirado do livro "Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
Esta passagem de Isaías é também bastante clara:" Os teus mortos viverão." Se o profeta tivesse querido falar da vida espiritual, se tivesse querido dizer que os mortos não estavam mortos em Espírito, teria dito:" ainda vivem", e não:" viverão". Do ponto de vista espiritual, essas palavras seriam um contra-senso, pois implicam uma interrupção na vida da alma. No sentido de regeneração moral, seriam a negação das penas eternas, pois estabelecem o princípio de que todos os mortos reviverão.
Texto retirado do livro "Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Mateus, XVI: 13-17
E veio Jesus para os lados de Cesaréia de Felipe, e interrogou seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens, que é o filho do homem? E eles responderam: Que dizem que é João Baptista, mas outros que é Elias, e outros que Jeremias ou alguns dos Profetas. Disse-lhes Jesus: E vós, quem dizeis que sou eu? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és Cristo, filho do Deus vivo. E respondendo Jesus, lhe disse: Bem-aventurado és Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne e o sangue que te revelaram isso, mas sim meu Pai, que está nos céus.(Mateus, XVI: 13-17).
Texto retirado do livro" Bíblia Sagrada"
Na passagem bíblica acima descrita, podemos observar duas importantes perguntas realizadas por Jesus aos seus discípulos.
1º- Quem dizem os homens, que é o filho do homem?
Sem sombras para duvidas que para a época, a resposta não poderia ser mais positiva pois o Mestre é "comparado" com doutrinadores respeitados e adorados pelos homens.
Na segundo questão, Jesus coloca mais uma vez a prova a fé dos seus discípulos, onde Pedro sem hesitar responde com clareza " Tu és Cristo, filho do Deus vivo".
É interessante observar que apesar de parecidas as perguntas não são iguais, na primeira Jesus dá de si uma aparência humana " que é o filho do homem?", mas quando se dirige aos seus discípulos espera mais " que sou eu?, ou seja Jesus espera que os seus discípulos consigam ver e descrever para além da sua aparência humana.
Texto retirado do livro" Bíblia Sagrada"
Na passagem bíblica acima descrita, podemos observar duas importantes perguntas realizadas por Jesus aos seus discípulos.
1º- Quem dizem os homens, que é o filho do homem?
Sem sombras para duvidas que para a época, a resposta não poderia ser mais positiva pois o Mestre é "comparado" com doutrinadores respeitados e adorados pelos homens.
Na segundo questão, Jesus coloca mais uma vez a prova a fé dos seus discípulos, onde Pedro sem hesitar responde com clareza " Tu és Cristo, filho do Deus vivo".
É interessante observar que apesar de parecidas as perguntas não são iguais, na primeira Jesus dá de si uma aparência humana " que é o filho do homem?", mas quando se dirige aos seus discípulos espera mais " que sou eu?, ou seja Jesus espera que os seus discípulos consigam ver e descrever para além da sua aparência humana.
Separar Corpo e Espírito
"O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é Espírito. Não te maravilhes de eu te dizer que importa-vos nascer de novo. O Espírito sopra onde quer, e tu ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim é todo aquele que é nascido do Espírito."
(João, III: 6-8)
Texto retirado do livro "Bíblia Sagrada"
(...):" O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é Espírito". Jesus faz aqui uma distinção positiva entre o Espírito e o corpo.(...) indica claramente que o corpo procede do corpo, e que o Espírito é independente dele.
" O Espírito sopra onde quer, e e tu ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai", é uma passagem que se pode entender pelo Espírito de Deus que dá a vida a quem quer, ou pela alma do homem. Nesta última acepção, a seguência:" mas não sabes de onde vem nem para onde vai", significa que não se sabe o que foi nem o que será o Espírito. Se pelo contrário, o Espírito, ou alma, fosse criado com o corpo, saberíamos de onde ele vem, pois conheceríamos o se começo. Em todo caso, esta passagem é a consagração do princípio da preexistência da alma, e por conseguinte da pluralidade das existências.
Texto retirado do livro" O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
(João, III: 6-8)
Texto retirado do livro "Bíblia Sagrada"
(...):" O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é Espírito". Jesus faz aqui uma distinção positiva entre o Espírito e o corpo.(...) indica claramente que o corpo procede do corpo, e que o Espírito é independente dele.
" O Espírito sopra onde quer, e e tu ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai", é uma passagem que se pode entender pelo Espírito de Deus que dá a vida a quem quer, ou pela alma do homem. Nesta última acepção, a seguência:" mas não sabes de onde vem nem para onde vai", significa que não se sabe o que foi nem o que será o Espírito. Se pelo contrário, o Espírito, ou alma, fosse criado com o corpo, saberíamos de onde ele vem, pois conheceríamos o se começo. Em todo caso, esta passagem é a consagração do princípio da preexistência da alma, e por conseguinte da pluralidade das existências.
Texto retirado do livro" O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Ressurreição e Reencarnação
A ideia de que João Baptista era Elias, de que os profetas podiam reviver na Terra, encontra-se em muitas passagens dos Evangelhos,(...)*. Se essa crença fosse um erro, Jesus não deixaria de combatê-la, como fez com tantas outras. Longe disso, porém, ele a sancionou(confirmou) com toda a sua autoridade, e a transformou num princípio, fazendo-a condição necessária, quando disse: "Ninguém pode ver o Reino dos Céus, se não nascer de novo". E insistiu, acrescentando: "Não te maravilhes de eu ter dito que é necessário nascer de novo".
Estas palavras:" Se não renascer da água e do Espírito", foram interpretadas no sentido da regeneração pela água do baptismo. Mas o texto primitivo diz simplesmente: Não renascer da água e do Espírito, (tradução de Osterwald) enquanto que em algumas traduções, a expressão do Espírito foi substituída por do Espírito Santo, (tradução de Sacy e de Lamennais) o que não corresponde ao mesmo pensamento. Esse ponto capital ressalta dos primeiros comentários feitos sobre o Evangelho, assim como um dia será constatado sem equívoco possível.
Para compreender o verdadeiro sentido dessas palavras, é necessário reportar à significação da palavra água, que não foi empregada no seu sentido específico. Os antigos tinham conhecimentos imperfeitos sobre as ciências físicas e acreditavam que a Terra havia saído das águas. Por isso, consideravam a água como o elemento gerador absoluto.(...).
Conforme essa crença, a água se transformara no símbolo da natureza material, como o Espírito o era da natureza inteligente. Estas palavras:" Se o homem não renascer da água e do Espírito", ou "na água e no Espírito", significam, pois:" Se o homem não renascer com o corpo e a alma". Neste sentido é que foram compreendidas no princípio.
*(Mateus, XVI: 13-17); (Marcos, VI: 14-15; Lucas, IX: 7-9); ( Mateus, XVII: 10-13; Marcos, XVIII: 10-12); (João, III: 1-12).
Texto retirado do livro " O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
Estas palavras:" Se não renascer da água e do Espírito", foram interpretadas no sentido da regeneração pela água do baptismo. Mas o texto primitivo diz simplesmente: Não renascer da água e do Espírito, (tradução de Osterwald) enquanto que em algumas traduções, a expressão do Espírito foi substituída por do Espírito Santo, (tradução de Sacy e de Lamennais) o que não corresponde ao mesmo pensamento. Esse ponto capital ressalta dos primeiros comentários feitos sobre o Evangelho, assim como um dia será constatado sem equívoco possível.
Para compreender o verdadeiro sentido dessas palavras, é necessário reportar à significação da palavra água, que não foi empregada no seu sentido específico. Os antigos tinham conhecimentos imperfeitos sobre as ciências físicas e acreditavam que a Terra havia saído das águas. Por isso, consideravam a água como o elemento gerador absoluto.(...).
Conforme essa crença, a água se transformara no símbolo da natureza material, como o Espírito o era da natureza inteligente. Estas palavras:" Se o homem não renascer da água e do Espírito", ou "na água e no Espírito", significam, pois:" Se o homem não renascer com o corpo e a alma". Neste sentido é que foram compreendidas no princípio.
*(Mateus, XVI: 13-17); (Marcos, VI: 14-15; Lucas, IX: 7-9); ( Mateus, XVII: 10-13; Marcos, XVIII: 10-12); (João, III: 1-12).
Texto retirado do livro " O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
João, III: 1-12
E havia um homem dentre os fariseus, por nome Nicodemos, senador dos Judeus. Este, uma noite, veio buscar a Jesus, e disse-lhe:
Rabi, sabemos que és mestre, vindo da parte de Deus, porque ninguém pode fazer estes milagres, que tu fazes, se Deus não estiver com ele. Jesus respondeu e lhe disse:
Na verdade, na verdade te digo que não pode ver o Reino de Deus, senão aquele que renascer de novo. Nicodemos lhe disse:
Como pode um homem nascer, sendo velho? Por ventura pode entrar no ventre de sua mãe e nascer outra vez? Respondeu-lhe Jesus:
Em verdade, em verdade te digo que quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é Espírito. Não te maravilhes de eu te dizer que importa-vos nascer de novo. O Espírito sopra onde quer, e tu ouves a sua voz, mas não sabes de onde ele vem, nem para onde vai. Assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
Perguntou Nicodemos: Como se pode fazer isto?
Respondeu Jesus: Tu és mestre em Israel, e não sabes estas coisas? Em verdade, em verdade te digo, que nós dizemos o que sabemos, e damos testemunho do que vimos, e vós, com tudo isto, não recebeis o nosso testemunho. Se quando eu vos tenha falado das coisas terrenas, ainda assim não me credes, como creríeis, se eu vos falasse das celestiais?
(João, III: 1-12)
Texto retirado do livro "Bíblia Sagrada"
Rabi, sabemos que és mestre, vindo da parte de Deus, porque ninguém pode fazer estes milagres, que tu fazes, se Deus não estiver com ele. Jesus respondeu e lhe disse:
Na verdade, na verdade te digo que não pode ver o Reino de Deus, senão aquele que renascer de novo. Nicodemos lhe disse:
Como pode um homem nascer, sendo velho? Por ventura pode entrar no ventre de sua mãe e nascer outra vez? Respondeu-lhe Jesus:
Em verdade, em verdade te digo que quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é Espírito. Não te maravilhes de eu te dizer que importa-vos nascer de novo. O Espírito sopra onde quer, e tu ouves a sua voz, mas não sabes de onde ele vem, nem para onde vai. Assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
Perguntou Nicodemos: Como se pode fazer isto?
Respondeu Jesus: Tu és mestre em Israel, e não sabes estas coisas? Em verdade, em verdade te digo, que nós dizemos o que sabemos, e damos testemunho do que vimos, e vós, com tudo isto, não recebeis o nosso testemunho. Se quando eu vos tenha falado das coisas terrenas, ainda assim não me credes, como creríeis, se eu vos falasse das celestiais?
(João, III: 1-12)
Texto retirado do livro "Bíblia Sagrada"
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Jesus e Reencarnação
E os discípulos lhe perguntaram, dizendo:
Pois por que dizem os escribas que importa vir Elias primeiro?
Mas ele, respondendo, lhes disse:
Elias certamente há-de vir, e restabelecerá todas as coisas: digo-vos, porém, que Elias já veio, e eles não o conheceram, antes fizeram dele quanto quiseram. Assim também o filho do Homem há-de padecer às suas mãos. Então compreenderam os discípulos que de João Baptista é que Ele lhes falara.
(Mateus, XVII: 10-13; Marcos, XVIII: 10-12)
A reencarnação fazia parte dos dogmas judeus, sob o nome de ressurreição. Somente os saduceus, que pensavam que tudo acabava com a morte, não acreditavam nela. As ideias dos judeus sobre essa questão, como sobre muitas outras, não estavam claramente definidas, porque só tinham noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo. Eles acreditavam que um homem podia reviver, sem terem uma ideia precisa da maneira por que isso se daria, e designavam pela palavra ressurreição o que o Espiritismo chama, mais justamente, de reencarnação. Com efeito, a ressurreição supõe o retorno a vida do próprio cadáver, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já muito dispersos e consumidos. A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas num outro corpo, novamente constituído que nada tem a ver com o antigo. A palavra ressurreição podia, assim, aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem aos demais profetas. Se, portanto, segundo sua crença, João Baptista era Elias o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João tinha sido visto criança e seus pais eram conhecidos. João podia ser, pois, Elias reencarnado, mas não ressuscitado.
Texto retirado do livro" O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
Pois por que dizem os escribas que importa vir Elias primeiro?
Mas ele, respondendo, lhes disse:
Elias certamente há-de vir, e restabelecerá todas as coisas: digo-vos, porém, que Elias já veio, e eles não o conheceram, antes fizeram dele quanto quiseram. Assim também o filho do Homem há-de padecer às suas mãos. Então compreenderam os discípulos que de João Baptista é que Ele lhes falara.
(Mateus, XVII: 10-13; Marcos, XVIII: 10-12)
A reencarnação fazia parte dos dogmas judeus, sob o nome de ressurreição. Somente os saduceus, que pensavam que tudo acabava com a morte, não acreditavam nela. As ideias dos judeus sobre essa questão, como sobre muitas outras, não estavam claramente definidas, porque só tinham noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo. Eles acreditavam que um homem podia reviver, sem terem uma ideia precisa da maneira por que isso se daria, e designavam pela palavra ressurreição o que o Espiritismo chama, mais justamente, de reencarnação. Com efeito, a ressurreição supõe o retorno a vida do próprio cadáver, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já muito dispersos e consumidos. A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas num outro corpo, novamente constituído que nada tem a ver com o antigo. A palavra ressurreição podia, assim, aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem aos demais profetas. Se, portanto, segundo sua crença, João Baptista era Elias o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João tinha sido visto criança e seus pais eram conhecidos. João podia ser, pois, Elias reencarnado, mas não ressuscitado.
Texto retirado do livro" O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
sábado, 9 de fevereiro de 2013
Mundos Regeneradores
Entre essas estrelas que cintilam na abóboda azulada, quantas delas são mundos, como o vosso, designados pelo Senhor para expiações e provas! Mas há também entre elas mundos mais felizes e melhores, como há mundos transitórios, que podemos chamar de regeneradores. Cada turbilão planetário, girando no espaço em torno de um centro comum, arrasta consigo mundos primitivos, de provas, de regeneração e de felicidade. Já ouvistes falar desses mundos em que a alma nascente é colocada, ainda ignorante do bem e do mal, para que possa marchar em direcção a Deus, senhora de si mesma, na posse do seu livre-arbítrio. Já ouvistes falar das amplas faculdades de que a alma foi dotada, para praticar o bem. Mas ai! Existem as que sucumbem! Então Deus, que não quer aniquilá-las, permite-lhes ir a esses mundos em que, de encarnações em encarnações podem fazer-se novamente dignas da glória a que foram destinadas.
Os mundos regeneradores servem de transição entre os mundos de expiação e os felizes. A alma que se arrepende, neles encontra a paz e o descanso, acabando por se purificar.(...)
O homem ainda é carnal, e por isso mesmo sujeito às vicissitudes de que só estão isentos os seres completamente desmaterializados. Ainda tem provas a sofrer, mas estas não se revertem das pungentes angústias da expiação. Comparados a Terra, esses mundos são mais felizes, e muitos de vós gostariam de habitá-los, porque representam a calma após a tempestade, a convalescença após uma doença cruel.(...)
Santo Agustinho, Paris, 1861
Texto retirado do livro" O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Alan Kardec
Os mundos regeneradores servem de transição entre os mundos de expiação e os felizes. A alma que se arrepende, neles encontra a paz e o descanso, acabando por se purificar.(...)
O homem ainda é carnal, e por isso mesmo sujeito às vicissitudes de que só estão isentos os seres completamente desmaterializados. Ainda tem provas a sofrer, mas estas não se revertem das pungentes angústias da expiação. Comparados a Terra, esses mundos são mais felizes, e muitos de vós gostariam de habitá-los, porque representam a calma após a tempestade, a convalescença após uma doença cruel.(...)
Santo Agustinho, Paris, 1861
Texto retirado do livro" O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Alan Kardec
Mundos de Expiações e de Provas
Que vos direi, que já não conheceis, dos mundos de expiações, pois que basta considerar a Terra que habitais? A superioridade da inteligência, num grande número de seus habitantes, indica que ela não é um mundo primitivo, destinado à encarnação de Espíritos ainda mal saídos das mãos do Criador. Suas qualidades inatas são a prova de que já viveram e realizaram um certo progresso, mas também os numerosos vícios a que se inclinam são o indício de uma grande imperfeição moral. Eis porque Deus os colocou num mundo ingrato para a expiarem suas faltas através de um trabalho penoso e das misérias da vida, até que se façam merecedores de passar para um mundo mais feliz.(...)
A terra nos oferece, pois um dos tipos de mundos expiatórios, em que as variedades são infinitas, mas têm por carácter comum servirem de lugar de exílio para os Espíritos rebeldes à lei de Deus. Nesses mundos, os Espíritos Espíritos exilados têm de lutar, ao mesmo tempo, contra a perversidade dos homens e a inclemência da natureza, trabalho duplamente penoso, que desenvolve a uma só vez as qualidades do coração e as da inteligência. É assim que Deus, na sua bondade, torna o próprio castigo proveitoso para o progresso do Espírito.
Santo Agostinho, Paris, 1861
Texto retirado do livro" O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Alan Kardec
A terra nos oferece, pois um dos tipos de mundos expiatórios, em que as variedades são infinitas, mas têm por carácter comum servirem de lugar de exílio para os Espíritos rebeldes à lei de Deus. Nesses mundos, os Espíritos Espíritos exilados têm de lutar, ao mesmo tempo, contra a perversidade dos homens e a inclemência da natureza, trabalho duplamente penoso, que desenvolve a uma só vez as qualidades do coração e as da inteligência. É assim que Deus, na sua bondade, torna o próprio castigo proveitoso para o progresso do Espírito.
Santo Agostinho, Paris, 1861
Texto retirado do livro" O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Alan Kardec
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Mundos Superiores e Inferiores II
Nos mundos felizes, as relações de povo para povo, sempre amigáveis, jamais são perturbadas pelas ambições de dominações e pelas guerras que lhes são consequentes. Não existem senhores nem escravos, nem privilegiados de nascimento. Só a superioridade moral e intelectual determina as diferentes condições e confere a supremacia. A autoridade é sempre respeitada, porque decorre unicamente do mérito e se exerce sempre com justiça. O homem não procura elevar-se sobre o seu semelhante, mas sobre si mesmo, aperfeiçoando-se. Seu objectivo é atingir a classe dos Espíritos puros, e esse desejo incessante não constitui um tormento, mas uma nobre ambição, que o fez estudar com ardor para os igualar. Todos os sentimentos ternos e elevados da natureza humana apresentam-se engrandecidos e purificados. Os ódios, as mesquinharias do ciúme, as baixas cobiças da inveja, são ali desconhecidos. Um sentimento de amor e fraternidade une a todos os homens, e os mais fortes ajudam os mais fracos. Suas posses são correspondentes às possibilidades de aquisição de suas inteligências, mas ninguém sofre a falta do necessário, porque ninguém ali se encontra em expiação. Em uma palavra, o mal não existe.
No vosso mundo, tendes necessidade do mal para sentir o bem, da noite para admirar a luz, da doença para apreciar a saúde. Lá, esses contrastes não são necessários. A eterna luz, a eterna bondade, a paz da alma, proporcionam uma alegria eterna, que nem as angústias da vida material, nem os contactos dos maus, que ali não têm acesso, poderiam perturbar.(...)
Esses mundos afortunados, entretanto, não são mundos privilegiados. Porque Deus não usa de parcialidade para com nenhum dos seus filhos. A todos concede os mesmos direitos e as mesmas facilidades para chegarem até lá. Fez que todos partissem do mesmo ponto, e não dota a uns mais do que aos outros. Os primeiros lugares são acessíveis a todos: cabe-lhes conquistá-los pelo trabalho, atingi-los o mais cedo possível, ou abandonar-se durante séculos e séculos no meio da escória humana.
Texto retirado de o livro" O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
No vosso mundo, tendes necessidade do mal para sentir o bem, da noite para admirar a luz, da doença para apreciar a saúde. Lá, esses contrastes não são necessários. A eterna luz, a eterna bondade, a paz da alma, proporcionam uma alegria eterna, que nem as angústias da vida material, nem os contactos dos maus, que ali não têm acesso, poderiam perturbar.(...)
Esses mundos afortunados, entretanto, não são mundos privilegiados. Porque Deus não usa de parcialidade para com nenhum dos seus filhos. A todos concede os mesmos direitos e as mesmas facilidades para chegarem até lá. Fez que todos partissem do mesmo ponto, e não dota a uns mais do que aos outros. Os primeiros lugares são acessíveis a todos: cabe-lhes conquistá-los pelo trabalho, atingi-los o mais cedo possível, ou abandonar-se durante séculos e séculos no meio da escória humana.
Texto retirado de o livro" O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Mundos Superiores e Inferiores I
Nos mundos que atingiram um grau superior de evolução, as condições da vida moral e material são muito diferentes das que encontramos na Terra. A forma dos corpos é sempre, como por toda parte, a humana, mas embelezada, aperfeiçoada, e sobretudo purificada. O corpo nada tem da materialidade terrena, e não está, por isso mesmo, sujeito às necessidades, às doenças e às deteriorações decorrentes do predomínio da matéria. Os sentimentos, mais subtis, têm percepções que a grosseria dos órgãos sufoca. A leveza específica dos corpos torna a locomoção rápida e fácil. Em vez de se arrastarem penosamente sobre o solo, eles deslizam, por assim dizer, pela superfície ou pelo ar, pelo esforço apenas da vontade, à maneira das representações de anjos ou mares dos antigos nos Campos Elísios. Os homens conservam à vontade os traços de suas existências passadas, e aparecem aos amigos em suas formas conhecidas, mas iluminadas por uma luz divina, transfigurada pelas impressões interiores, que são sempre elevadas. Em vez de rostos pálidos, arruinados pelos sofrimentos e as paixões, a inteligência e a vida esplendem, com esse brilho que os pintores traduziram pela auréola dos santos.
A pouca resistência que a matéria oferece aos Espíritos já bastante adiantados, facilita o desenvolvimento dos corpos e abrevia ou quase anula o período de infância. A vida, isenta de cuidados e angústias, é proporcionalmente muito mais longa que a da Terra. Em princípio, a longevidade é proporcional ao grau de adiantamento dos mundos. A morte não tem nenhum dos horrores da decomposição, e longe de ser motivo de pavor, é considerada como uma transformação feliz, pois não existem dúvidas quanto ao futuro. Durante a vida, não estando a alma encerrada numa matéria compacta, irradia e goza de uma lucidez que a deixa num estado quase permanente de emancipação, permitindo a livre transmissão do pensamento.
Texto retirado do livro" O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
A pouca resistência que a matéria oferece aos Espíritos já bastante adiantados, facilita o desenvolvimento dos corpos e abrevia ou quase anula o período de infância. A vida, isenta de cuidados e angústias, é proporcionalmente muito mais longa que a da Terra. Em princípio, a longevidade é proporcional ao grau de adiantamento dos mundos. A morte não tem nenhum dos horrores da decomposição, e longe de ser motivo de pavor, é considerada como uma transformação feliz, pois não existem dúvidas quanto ao futuro. Durante a vida, não estando a alma encerrada numa matéria compacta, irradia e goza de uma lucidez que a deixa num estado quase permanente de emancipação, permitindo a livre transmissão do pensamento.
Texto retirado do livro" O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
Mundos Superiores e Inferiores
A Classificação de mundos inferiores e mundos superiores é antes relativa do que absoluta, pois um mundo é inferior ou superior em relação aos que se acham abaixo ou acima dele, na escala progressiva.
Tomando a Terra como ponto de comparação, pode fazer-se uma ideia do estado de um mundo inferior, supondo os seus habitantes no grau evolutivo dos povos selvagens e das nações bárbaras que ainda se encontram em nosso planeta, como restos do seu estado primitivo. Nos mundos mais atrasados, os homens são de certo modo rudimentares. Possuem a forma humana, mas sem nenhuma beleza; seus instintos não são temperados por nenhum sentimento de delicadeza ou benevolência, nem pelas noções do justo e do injusto; a força bruta é sua única lei. Sem indústrias, sem invenções, dedicam sua vida à conquista dos alimentos. Não obstante, Deus não abandona nenhuma de suas criaturas. No fundo tenebroso dessas inteligências encontra-se, latente, a vaga intuição de um Ser Supremo, mais ou menos desenvolvida. Esse instinto é suficiente para que uns se tornem superiores aos outros, preparando-se para a eclosão de uma vida mais plena. Porque eles não são criaturas degradadas, mas crianças que crescem.
Entre esses graus inferiores e mais elevados, há inumeráveis degraus, e entre os Espíritos puros, desmaterializados e resplandecentes de glória, é difícil reconhecer os que animaram os seres primitivos, da mesma maneira que, no homem adulto, é difícil reconhecer o antigo embrião.
Texto retirado do livro " O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
Tomando a Terra como ponto de comparação, pode fazer-se uma ideia do estado de um mundo inferior, supondo os seus habitantes no grau evolutivo dos povos selvagens e das nações bárbaras que ainda se encontram em nosso planeta, como restos do seu estado primitivo. Nos mundos mais atrasados, os homens são de certo modo rudimentares. Possuem a forma humana, mas sem nenhuma beleza; seus instintos não são temperados por nenhum sentimento de delicadeza ou benevolência, nem pelas noções do justo e do injusto; a força bruta é sua única lei. Sem indústrias, sem invenções, dedicam sua vida à conquista dos alimentos. Não obstante, Deus não abandona nenhuma de suas criaturas. No fundo tenebroso dessas inteligências encontra-se, latente, a vaga intuição de um Ser Supremo, mais ou menos desenvolvida. Esse instinto é suficiente para que uns se tornem superiores aos outros, preparando-se para a eclosão de uma vida mais plena. Porque eles não são criaturas degradadas, mas crianças que crescem.
Entre esses graus inferiores e mais elevados, há inumeráveis degraus, e entre os Espíritos puros, desmaterializados e resplandecentes de glória, é difícil reconhecer os que animaram os seres primitivos, da mesma maneira que, no homem adulto, é difícil reconhecer o antigo embrião.
Texto retirado do livro " O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Conseito de Humanidade
Admita-se de haver sobre a Terra tantas maldades e tantas paixões inferiores, tantas misérias e enfermidades de toda sorte, concluindo que miserável coisa é a espécie humana. Esse julgamento decorre de uma visão estreita que dá uma falsa ideia do conjunto. É necessário considerar que toda a humanidade não se encontra na Terra, mas apenas uma pequena fracção dela.(...)
Faríamos uma ideia muito falsa da população de uma grande cidade, se a julgássemos pelos moradores dos bairros mais pobres e sórdidos. Num hospital, só vemos doentes e estropiados: numa galé, vemos todas as torpezas, todos os vícios reunidos; nas regiões insalubres, a maior parte dos habitantes são pálidos, fracos e doentes. Pois bem: consideremos a Terra como um arrabalde, um hospital, uma penitenciária, um pantanal, porque ela é tudo isso a um só tempo, e compreenderemos porque as aflições sobrepujam os prazeres.(...)
Ora, da mesma maneira que,numa cidade, toda a população não se encontra nos hospitais ou nas prisões, assim a humanidade inteira não se encontra na Terra. E como saímos do hospital quando estamos curados, e da prisão quando cumprimos a pena, o homem sai da Terra para mundos mais felizes, quando se acha curado de suas enfermidades morais.
Texto retirado do livro" O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
Faríamos uma ideia muito falsa da população de uma grande cidade, se a julgássemos pelos moradores dos bairros mais pobres e sórdidos. Num hospital, só vemos doentes e estropiados: numa galé, vemos todas as torpezas, todos os vícios reunidos; nas regiões insalubres, a maior parte dos habitantes são pálidos, fracos e doentes. Pois bem: consideremos a Terra como um arrabalde, um hospital, uma penitenciária, um pantanal, porque ela é tudo isso a um só tempo, e compreenderemos porque as aflições sobrepujam os prazeres.(...)
Ora, da mesma maneira que,numa cidade, toda a população não se encontra nos hospitais ou nas prisões, assim a humanidade inteira não se encontra na Terra. E como saímos do hospital quando estamos curados, e da prisão quando cumprimos a pena, o homem sai da Terra para mundos mais felizes, quando se acha curado de suas enfermidades morais.
Texto retirado do livro" O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
Há Muitas Moradas Na Casa de Meu Pai
"Não se turbe o vosso coração. Crede em Deus, crede também em mim.- Há muitas moradas na casa de meu pai. Se assim não fosse, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos o lugar. E depois que eu me for, e vos aparelhar o lugar, virei outra vez e tomar-vos-ei para mim, para que lá onde estiver, estejais vós também."
(João, XIV: 1-3)
A Casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito, oferecendo aos Espíritos desencarnados estações apropriadas ao seu adiantamento.
Independentemente da diversidade dos mundos, essas palavras podem também ser interpretadas pelo estado feliz ou infeliz dos Espíritos na erraticidade. Conforme for ele mais ou menos puro e liberto das atracções materiais, o meio em que estiver, o aspecto das coisas, as sensações que experimentar, as percepções que possuir, tudo isso varia ao infinito. enquanto uns, por exemplo, não podem afastar-se do meio em que viveram, outros se elevam e percorrem o espaço e os mundos. Enquanto certos Espíritos culpados erram nas trevas, os felizes gozam de uma luz resplandecente e do sublime espectáculo do infinito. Enquanto, enfim, o malvado, cheio de remorsos e pesares, frequentemente só, sem consolações, separado dos objectos da sua afeição, geme sob a opressão dos sofrimentos morais, o justo, junto aos que ama, goza de uma indizível felicidade. Essas também, são portanto, diferentes moradas, embora não localizada nem circunscritas.
Texto retirado do livro" Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
(João, XIV: 1-3)
A Casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito, oferecendo aos Espíritos desencarnados estações apropriadas ao seu adiantamento.
Independentemente da diversidade dos mundos, essas palavras podem também ser interpretadas pelo estado feliz ou infeliz dos Espíritos na erraticidade. Conforme for ele mais ou menos puro e liberto das atracções materiais, o meio em que estiver, o aspecto das coisas, as sensações que experimentar, as percepções que possuir, tudo isso varia ao infinito. enquanto uns, por exemplo, não podem afastar-se do meio em que viveram, outros se elevam e percorrem o espaço e os mundos. Enquanto certos Espíritos culpados erram nas trevas, os felizes gozam de uma luz resplandecente e do sublime espectáculo do infinito. Enquanto, enfim, o malvado, cheio de remorsos e pesares, frequentemente só, sem consolações, separado dos objectos da sua afeição, geme sob a opressão dos sofrimentos morais, o justo, junto aos que ama, goza de uma indizível felicidade. Essas também, são portanto, diferentes moradas, embora não localizada nem circunscritas.
Texto retirado do livro" Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allan Kardec
domingo, 3 de fevereiro de 2013
TESTEMUNHO
Quem poderia, melhor do que eu, compreender a verdade destas palavras de Nosso Senhor: " Meu reino não é deste mundo?" O orgulho me perdeu sobre a terra. Quem, pois, compreenderia o nada dos reinos do mundo se eu não o compreendesse? O que foi que eu levei comigo, da minha realeza terrena? Nada, absolutamente nada. E como para tornar a lição mais terrível, ela não me acompanhou sequer até ao túmulo! Rainha eu fui entre os homens, e rainha pensei chegar ao reino dos céus. Mas que desilusão! E que humilhação, quando, em vez de ser ali recebida como soberana, tive de ver acima de mim, mas muito acima, homens que eu considerava pequeninos e os desprezava, por não terem nas veias um sangue nobre! Oh, só então compreendi a fatuidade dos homens e das grandezas que tão avidamente buscamos sobre a terra!
Para preparar um lugar nesse reino são necessárias a abnegação, a humildade, a caridade, a benevolência para com todos. Não se pergunta o que foste, que posição ocupaste, mas o bem que fizestes, as lágrimas que enxugastes.
Oh, Jesus! Disseste que teu reino não era deste mundo, porque é necessário sofrer para chegar ao céu, e os degraus do trono não levam até lá. São os caminhos mais penosos da vida os que conduzem a ele. Procurai, pois, o caminho através de espinhos e abrolhos, e não por entre as flores!
Os homens correm atrás dos bens terrenos, como se os pudessem guardar para sempre. Mas aqui não há ilusões, e logo eles se apercebem de que conquistaram apenas sombras, desprezando os únicos bens sólidos e duráveis, os únicos que lhes podem abrir as portas dessa morada.
Tende piedade dos que não ganham o reino dos céus. Ajudai-os com as vossas preces, porque a prece aproxima o homem do Altíssimo, é o traço de união entre o céu e a terra.
Não o esqueçais!
Uma Rainha de França
Le Havre, 1863
Texto retirado do livro"O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allam Kardec
Para preparar um lugar nesse reino são necessárias a abnegação, a humildade, a caridade, a benevolência para com todos. Não se pergunta o que foste, que posição ocupaste, mas o bem que fizestes, as lágrimas que enxugastes.
Oh, Jesus! Disseste que teu reino não era deste mundo, porque é necessário sofrer para chegar ao céu, e os degraus do trono não levam até lá. São os caminhos mais penosos da vida os que conduzem a ele. Procurai, pois, o caminho através de espinhos e abrolhos, e não por entre as flores!
Os homens correm atrás dos bens terrenos, como se os pudessem guardar para sempre. Mas aqui não há ilusões, e logo eles se apercebem de que conquistaram apenas sombras, desprezando os únicos bens sólidos e duráveis, os únicos que lhes podem abrir as portas dessa morada.
Tende piedade dos que não ganham o reino dos céus. Ajudai-os com as vossas preces, porque a prece aproxima o homem do Altíssimo, é o traço de união entre o céu e a terra.
Não o esqueçais!
Uma Rainha de França
Le Havre, 1863
Texto retirado do livro"O Evangelho Segundo O Espiritismo" de Allam Kardec
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