Auxiliai-vos sempre, pois em vossas provas mútuas, e jamais vos encareis como instrumentos de tortura. Esse pensamento deve revoltar todo homem de bom coração, sobretudo os espíritas. Porque o espírita, mais que qualquer outro, deve compreender a extensão infinita da bondade de Deus. O espírita deve pensar que sua ida inteira tem de ser um ato de amor e de abnegação, e que por mais que faça para contrariaras decisões do Senhor, sua justiça seguirá o seu curso. Ele pode, pois, sem medo, fazer todos os esforços para aliviar o amargo da expiação, porque somente Deus pode cortá-la ou prolongá-la, segundo o que julga a respeito.
Não seria excessivo orgulho, da parte do homem, julgar-se com direito de revolver, por assim dizer, a arma na ferida? De aumentar a dose de veneno para aquele que sofre, sob o pretexto de expiação? Oh! considerai-vos sempre como o instrumento escolhido para fazê-la cessar. Resumamos assim: estais todos na Terra para espiar: mas todos sem excepção deveis fazer todos os esforço para aliviar a expiação de vossos irmãos, segundo a lei de amor e caridade.
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