Aquele que, pelo contrário, não tomou boas resoluções, ainda busca a ocasião de praticar o mau ato, e se não o fizer, não será por não querer, mas apenas por falta de circunstâncias favoráveis. Ela é, portanto, tão culpada, como se o houvesse praticado.
Em resumo: a pessoa que nem sequer concebe o mau pensamento, já realizou o processo; aquela que ainda tem esse pensamento, mas o repele, está em vias de realizá-lo: e, por fim, aquele que tem esse pensamento e nele se compraz, ainda está sob toda a força do mal. Numa, o trabalho está feito; nas outros, está por fazer. Deus, que é justo, leva em conta todas essas diferenças, na responsabilidade dos atos e dos pensamentos do homem.
Não é suficiente ter as aparências da pureza, é necessário antes de tudo ter a pureza de coração.
Texto retirado do livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo" de Allan Kardec
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